quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Throwing it all away

Já faz alguns dias que me vejo perdido. A cabeça longe, a dificuldade em me concentrar nas coisas triviais e as perguntas, no trabalho, sobre meu estado: tem certeza que ta bem? Você está diferente. De fato, não estou legal. Mas leva tempo até a gente reconhecer nossas fraquezas. Particularmente, a luta pior é sempre a minha comigo mesmo. 

Sempre tive muita dificuldade em fechar ciclos. A incerteza das portas que abrirão, ou das que não vão abrir, de como vai ser a vida daqui pra frente. Nada mudou. Ainda estou incerto. No escuro. Mas por que então encerra-lo? Já não posso mais contribuir. 

Quando nada mais tenho a oferecer, a não ser sentimentos de frustração e angústia, não penso ser justo continuar. Mas é difícil. São tantas as memórias, os gestos, o amor e carinho. A cumplicidade. É um dos ciclos mais bonitos que tive na vida e digo a vocês, não me arrependo de nada. Nadinha. É um texto mais curto já que pouco pode ser dito aqui. Mas no fundo, dentro do meu coração, a certeza de que sempre tentei o meu melhor. Mesmo agora, em que preciso encerra-lo. Em certo modo, me sinto contente por não acaba-lo de uma forma mais rude. Assim, não que quisesse acabar, mas acho que a gente pode tentar fazer as coisas sem se machucar tanto. 

Mas foram tantos os tantos episódios da minha vida que me faltaram palavras, e alguns deles estão relatados nesse espaço, recorro sempre a Anos Incríveis, a série da minha vida. E dela, deixo aqui dois lembretes... talvez três: 

“Mudar talvez nunca seja fácil, você luta para continuar, você luta para deixar seguir. Mas naquela noite, depois de 790 partidas consecutivas, Paul finalmente me venceu. Paul conseguiu entrar para o time de basquete naquele ano, e ele tinha seus fãs leais, mas seu maior fã era também seu melhor amigo. As vezes acho que temos que crescer separados podermos continuar a crescer juntos"

De todas, e a característica mais especial dessa, é que com ela tudo começou: fazemos escolhas e tentamos ser felizes com ela. E encerro pedindo desculpas se um dia falhei, mas com a frase que resume bem todos esses dias: 

“O amor pode nos matar, nos separar, mas se tivermos sorte, pode nos reaproximar. As vezes o amor é inesperado e imprevisível, e ás vezes você só tem de entrar com o coração, e torcer para que dê certo.”


Obrigado por tudo e por tanto e me desculpe.

Até mais! 


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